quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008



Pensar incomoda como andar à chuva”.
E eu penso de mais, mas sempre gostei de sentir a chuva na pele.

4 comentários:

IM disse...

:-)
Sim. A aridez é bem mais incómoda...o deserto seco e infértil de quem não ousa pensar. Que venha a chuva, sempre, incomodar dessa forma. Antes a água turva que escorre pela face abaixo, que o tórrido deserto da falta de um pensar...
:-))

eduardo maria morgado disse...

hey, encontrei um blog xD

gostei do espaço ^^
vou tentar voltar =)

*

p.s. esse incomodo é... inevitavel. eu tb penso demais xD

Ana Oliveira disse...

Houve uma altura em que me fechava frequentemente nas casas-de-banho para pensar. Isto é quase uma inconfidência, mas é verdade que, às vezes, não conseguia discernir tudo o que se passava, todos os momentos, todos os acontecimentos, todas as palavras ditas e, especialmente, as não ditas...e retirava-me então para pensar até ser capaz de partir para o acto seguinte.
Acho que, com o tempo, descobri que tinha mesmo que controlar esse pensar excessivo, porque, como dizes, pensar incomoda. Tanto como andar à chuva (hoje andei à chuva, aquela muito miúda que deixa o cabelo todo empapado, e confirmei que não gosto nada de andar à chuva).
Agora já consigo guardar esse pensar para uns minutos antes de me levantar da cama. Se os dias anteriores forem muito "cheios", posso demorar mais um bocado.Mas pelo menos estou deitada... :)

marta. disse...

Aninha, talvez isto seja genético... :) Pensar pode incomodar ao ponto de teres que te ausentar da realidade e partilhar o furacão que te varre o cérebro com uma sanita, mas não é recompensador quando abres a porta e sentes que organizaste mais uma ideia, que acrescentaste mais um pensamento à tua teia de reflexões, que podes até ter crescido mais um pouco nesse instante?
Claro que partilhar esses momentos com a almofada é sempre mais confortável! hehe
Mas, muitas vezes, pensar em demasia leva ao congelamento da espontaneidade, e isso é atingir o extremo negativo. Pensar, sempre, mas nunca até ao limite que nos amarra e sufoca.

Qualquer dia vou ensinar-te a gostar de andar à chuva. Falo de chuva que molha, não da morrinha... :)